domingo, 24 de maio de 2009

"Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos outros...

Há duas espécies de humorismo: o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verdadeiramente trágico para se fazer. "

Dicionário de Bolso*
Adultério:É isso que liga três pessoas sem uma saber.
Certidão de nascimento:Documento que a gente é obrigado a mostrar pra provar que nasceu.
Clips:É esse grampinho que ajuda a gente perder mais de um documento.
Delicadeza:Quatro sujeitos cansadissimos diante de uma cadeira vazia.
Desastre:Encontro pontual de dois carros.
Imbecil:Sujeito que nunca concordo conosco ou então concorda sempre.
Modéstia:Vergonha que temos de reconhecer que somos realmente os maiores.
Rascunho:É o que a gente escreve cinco vezes de formas diferentes emcima do mesmo papel e quando vai passar a limpo não entende o que escreveu.
Recibo:Comprovante que a gente guarda por toda vida pra provar que pagou e só dão de duvidar que não pagamos no dia que resolvemos rasga-lo.
Vício:O que sempre estamos fazendo pela ultima vez.





Dicionário Infantil*

Cinelo:É isso ti o papai tompá pá mamãe matá balata.
Carta:É um envelopi ti i tolêio tás lá in tasa i a mamãe abli i lê tudinho e dipois tola dinovu i intlega pu papai.
Toblador:É um homi glandi tum tala bem feia ti vai tudia lá intasa e sai tum a tala mais feia ainda.



*Esses são meus trechinhos preferidos,mas o livro todo é ótimo. =D





Biográfia:
Leon Eliachar nasceu na cidade do Cairo, no Egito, no dia 12 de outubro de 1922. Veio muito pequeno para o Brasil (Rio de Janeiro)e se tornou um dos melhores jornalistas de humor da imprensa falada e escrita, após ter atingido a idade da razão — ou do disparate, como costumava dizer. Era tão brasileiro como qualquer brasileiro, embora conste que nunca tenha se naturalizado.
Jornalista desde os 19 anos de idade, trabalhou em diversos jornais e revistas.Colaborador (arrependido, segundo o autor) dos argumentos de dois filmes carnavalescos, foi autor de programas de rádio e secretário da revista "Manchete".Há pouquíssimo material sobre o biografado. A maior parte são artigos escritos por ele e por amigos, todos muito bem humorados, cheios de nonsense, o que bem demonstra o espírito do biografado.
Leon Eliachar foi assassinado na cidade do Rio de Janeiro, em 29 de maio de 1987. Segundo o noticiário da época, a mando de um rico fazendeiro paranaense com cuja esposa o autor vinha mantendo um romance.

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